10.5.08

Léo Nogueira

O cearense-paulistano, Léo Nogueira, 36, é compositor-letrista, escritor e (dizem as más línguas) poeta. Atualmente, quando não está correndo atrás de pagar as contas, dedica-se a expandir sua contribuição nas artes. Chegou a escrever artigos para alguns jornais culturais (que, para não falirem, desobrigaram-no do encargo), e tem procurado alguma editora louca o suficiente para lançar seu segundo romance, já que o primeiro foi um sucesso entre os que o leram (ele e as latas de lixo). Como compositor, participou de vários festivais pelo Brasil (mesmo sem acreditar na existência deles) e chegou a vencer alguns. Tem canções gravadas por diversos artistas da nova safra, além de parcerias com nomes consagrados e emergentes do cenário musical, tais como… Vamos pular essa parte para não ferir egos. Mesmo porque Nogueira já embromou 70 parceiros, e não caberiam todos os nomes aqui. Como poeta, participou do Concurso Literário 500 Anos de Poesia, realizado em Porto Alegre-RS, do qual recebeu a Comanda… aliás, Comenda 500 Anos Poéticos Brasileiros e teve editado o livro de poesias "Antologia 500 Anos", pela Shan Editores, no ano de 2000. Livros pelos quais pagou e que estão devidamente empilhados em uma caixa. Foi figura importante no popular Samba da Bênção, projeto realizado em 2002 no Teatro Arthur Azevedo, que homenageava, semanalmente, os mais variados compositores da história do samba. O projeto diferenciava-se dos demais por reunir música, teatro e poesia num só espetáculo. Nogueira participou do projeto como palestrista, fazendo intervenções entre um samba e outro para contar peculiaridades sobre a biografia de cada compositor (por incrível que pareça, essas peculiaridades foram arduamente pesquisadas, e não inventadas). Nos anos de 2002 e 2003, viajou por diversas cidades do Japão, na função de diretor musical, holding, cantor, carregador de violão e marido, nas turnês de lançamento dos dois CDs de Kana, que fez mais de 50 shows em seu país. No segundo semestre de 2004, sua valsa “Raízes” (parceria com Kana), foi a canção-tema do documentário “Watashino Kisetsu” (Minha Estação), do diretor Shigeru Kobayashi, que venceu o Festival de Cinema Mainichi Shinbun, o mais importante do Japão. Para isso, seu nome não constou dos créditos. No final de 2005, juntamente com Álvaro Cueva, Marcio Policastro, Kana e Alê Cueva, formou o grupo 4+1, que vem realizando uma série de shows em São Paulo, sempre privilegiando um repertório autoral. Nogueira é o +1 que não sobe aos palcos, para a tristeza dele e alegria dos demais.

0 comentários:

Matriz Brasileira

Copyright